Liberte seus peitos

Não, não estou falando sobre sair por aí com os peitos de fora!

Quando minha primeira filha nasceu eu tinha 22 anos, e antes disso nunca tive nenhum problema de aceitação com meus peitos, que eram normais e bonitos. Mas depois que ela nasceu, mesmo não amamentando muito tempo, eles acabaram caindo e ficando bem pequenos.

Durante algum tempo essa foi uma questão na minha vida: colocar ou não silicone?

No começo de 2017 decidi colocar e esse seria meu grande projeto do ano…até descobrir, 1 mês depois, que estava grávida. Nem cheguei a me sentir frustrada, pois na minha cabeça estava apenas adiando a decisão e faria tranquilamente uns 6 meses depois que meu filho nascesse.

Deus riu, claro. Lendo o post anterior vocês conseguem entender como a amamentação me transformou como mãe e principalmente como mulher. Esses 2 anos com meu filho no peito me fizeram olhar de outra maneira para meu corpo.

Não só isso, depois conto em outro post, mas a reviravolta que fiz na minha alimentação também me fez gostar muito mais do meu corpo e aprendi a aceitar as características que mudam com o tempo, com as histórias e com os momentos da vida, como os peitos.

Meu peito hoje é bem menor e mais caído do que antes, mas diferente de outros tempos, olhando conjunto do que sou hoje eles não me incomodam em nada.

Nada é escrito na pedra e as coisas mudam, mas hoje posso afirmar que não sinto a menor necessidade de fazer intervenções para mudar meu corpo. Menos ainda porque posso contar com outros recursos que valorizam e me fazem sentir bem com quem eu sou.

Ontem, logo após publicar o post de 2 anos de amamentação, recebi em casa uma caixa de tops da Nike e olhando pra eles, lendo a cartinha e entendendo o objetivo da marca – pude me sentir muito mais tranquila em relação à decisão que tomei de não mexer nos meus peitos.Nike Women

Desde que comecei a correr, sempre que coloco um top sinto como se estivesse colocando uma armadura super poderosa. Demorei anos para aceitar meu corpo e me sentir à vontade para correr de top (a Low Carb também mudou isso na minha vida) por isso hoje não abro mão de viver isso.

Mesmo com os peitos fora do padrão “ideal” me orgulho muito por tudo que eles me trouxeram de bom e o fato de hoje eles serem assim faz parte dessa história.

E a Nike é minha marca preferida justamente porque eles desenham os tops pensando em diversidade. Na peituda, nas sem peito, nas de costas largas, na que só treina, na que corre e treina, na que tem os peitos caídos…

Essa é a diferença entre um top e um TOP. Não fomos feitas numa forma única, e a construção dos produtos respeita isso. Vestir um top deles faz eu me senti poderosa, bonita, forte e pronta pra dar meu melhor na corrida.

Eles vestem bem, são bonitos, são funcionais e consigo usar não só pra correr, como também pra viver. Poderia ficar aqui falando de cada um dos produtos da caixa, mas meu intuito com esse texto é mostrar que a marca se preocupa com as diferentes necessidades da mulher, seja ela qual for.

O top que eu amo pode não ser o melhor pra você e vice-versa, por isso minha recomendação é fazer uma imersão nos produtos e encontrar aquele que melhor se encaixa pra você.

No Guia de Tops da Nike você pode conhecer absolutamente todos os produtos da marca na categoria, cruzar com seu esporte preferido, entender que tipo de sustentação você precisa e encontrar seu modelo ideal.

Eles não são baratos, mas valem cada centavo e te garanto que depois que usar um top Nike dificilmente conseguirá gostar de outro.

A marca me ajudou muito na libertação dos meus peitos, hoje aprendi a amá-los e a aceitá-los sempre buscando peças que façam eu me sentir ainda mais orgulhosa e bonita por ter peitos pequenos e caídos.

Essenciais da corrida

Um monte de gente perguntou qual tênis usei nos 21k da Golden Four, então resolvi fazer um post mostrando não só o tênis, como os essenciais que usei no dia da prova.

Primeiro vem o kit de beleza, que é tão importante quanto uma roupa confortável ou um tênis legal.

kitcorrida

Primeiro vou falar dos 2 itens da Pinkcheeks pelos quais estou apaixonada:

  • Protetor solar em bastão  super sequinho que além de proteger contra os raios, tem corzinha de base e o efeito parecido com o de um primer de tampar os poros ;
  • Bastão Redless que é um bastão pra passar embaixo dos peitos e no suvaco que evita (de verdade) aquelas assaduras que a gente só percebe quando entra no banho e morre de dor, além de tudo ele tem um cheirinho dili de fruta.

Sério, toda vez que corria mais de uma hora acabava assada, vaselina não adiantava mais e eu já tava me habituando a viver com feridas.

Obrigada meninas, acho o Redless um divisor de águas.

Aí depois tem o batonzinho e o iluminador pras fotos depois da prova né, que aprendi com a parça. E o óleo da Nuxe que a Roberta me deu e tb estou amando, ele pode ser usado no corpo, rosto e eu tô usando nos cabelos como reparador de pontas.

lookcorrida

 

Desta vez confiei 100% no treinamento e não levei nenhum item da sorte, antes corria todas as provas com o boné de Pixel que a migu Almeida me deu (mentira, roubei qdo percebi que me dava sorte) mas resolvi usar um branquinho da Mizuno pra ornava mais com o look pinklicious que escolhi.

Essa saia é da coleção nova da nike, já tenho de outras cores das coleções mais antigas mas como é minha modelagem preferida e quase nunca corro de shorts ou calça, uma cor a mais é útil.

Só acho o bolso meio pequeno, por isso guardei a jujuba dentro do top.

O que usei foi o Nike Pro tb da coleção nova, tô aprendendo a gostar de estampa. Adoro esse top mas recomendo usar com o stick Redless pra não ferir embaixo das peitas.

A regata é da Zara e custa 25,00. FIM.

flyknit

Tá, sei que deveria tratar meus tênis com mais amor, usar os mais velhos nos treinos mais longos, mas como tenho penso que tratar bem é botar pra correr, meus tênis novos ficam logo com cara de surrados.

Corri os 21k de Flyknit e sem meia.

Ele tá no topo de tênis preferido de 2014 até agora pois tem tudo que eu preciso: é leve, não é alto, tb não é baixinho e consigo usar sem meia numa boa. Correria uma maratona com ele facilmente.

26851

 

E de nutrição levei um stick dessa jujuba de R$1,50 na Loja Americana. Esqueci de levar meu gel VO2 com cafeína e fiquei c medo de tomar o outro que comprei.

Já dei menos importância pro look do dia de prova, mas hj em dia faço questão de correr bonitinha, me sinto muito mais segura estando confortável e style.

Vcs se procupam tb com a “boniteza” ou virei uma neurótica?

 

 

 

El Cruce 2014 – os dias antes

Fazer uma prova em dupla é uma decisão importante, e correr com alguém que a gente não tem muita intchimidadi é uma decisão um tanto arriscada. Mas por uma questão de feeling, nunca tive dúvidas de que minha parceria com a Gabi Manssur daria mais do que certo, por isso não pestanejei em topar a proposta que ela me fizera em Outubro de 2013 para correr o El Cruce deste ano.

Foram meses nos preparando, abrindo mão dos bons drinks com os maridos, tentando coordenar os horários para treinar juntas e muitas vezes a Gabi veio até a USP me encontrar de madrugada para nossos tiros. Além de tudo, era muita gente UÓ falando pra ela que eu a largaria na montanha e falando pra mim que eu passaria nervoso pq temos ritmos diferentes.

Primeiro que não sei de onde tiraram que sou mais forte que ela, pois não sou. Segundo que as pessoas deveriam se informar melhor o que é o Cruce, pois ele não se trata de uma simples corrida ou de uma disputa, se trata de uma EXPERIÊNCIA e até mesmo eu que nunca havia ido sabia disso.

Era muito mais do que simplesmente ritmo…

Ânfan, sempre soubemos que ir para o Cruce não era caro apenas financeiramente, exigiria muito física e mentalmente de nós e de todos os atletas,  o que não nos deixou perder o foco nem diminuir a dedicação em nenhum momento. My Photo

Não queríamos ver o vulcão e todas aquelas paisagens incríveis que aparecem nas fotos? Então era pau no gato e sabedoria na cabeça!

Não acredito em olho gordo, mas se acreditasse diria com toda certeza que alguém estava me mandando energias ruins: primeiro quebrei o dedo e entrei  na faca UM MÊS antes da prova, depois pra jogar no chão…assim que cheguei em Villa Angostura, dia 02/02 meu avô Chucho que eu tanto amava faleceu.

Minha mestra Cris Carvalho me disse uma frase e eu me agarrei nela para seguir adiante: “Dá mais trabalho voltar atrás, voltar tudo do que ir em frente.”

E assim foram 4 dias em Villa La Angostura, um lugar estranho e novo, onde completamente sozinha tentei assimilar e fortalecer a alma pra conseguir correr a prova.

Não foi muito fácil.

O lugar é muito muito lindo e calmo, a única coisa que consegui sentir em muitos momentos foi saudades do meu avô, pensar que nunca mais vou vê-lo me trazia um  desconforto fora do comum. Senti tb culpa por não ter conseguido me despedir e tristeza por não poder estar perto da minha família naquele momento.

Graças à Internet tive a chance de falar com meus pais, meu namorado, meus amigos, postar no blog e receber o carinho dasamiga, podem falar mal mas acho a Internet uma benção.

My Photo

Villa La Angostura é realmente um lugar maravilhoso, é também muito tranquilo e como não havia muita coisa pra fazer, aproveitei pra tomar longos banhos de rosa mosqueta (muito comum na região), comer bem e devagar, dormir de tarde e até pedalar. My Photo

Na véspera de embarcar pro Chile,  numa mistura de ansiedade e tristeza de saudade do meu avô, eis que recebo no meu quarto um lindo arranjo de rosas vermelhas e uma carta assinada. Alguém muito especial conseguiu me enviar algo no final do mundo , não tive como não chorar de emoção e não me sentir revigoradaMy Photo

Bem, apesar da longa jornada até o grande dia, meu coração estava aberto para roubadas. Sempre soube que no El Cruce tudo de mais bizarro  – passando por extravio de malas até correr kilometros a mais – pode acontecer, por isso já trabalhei a cabeça para não estressar.

Óbvio que não demorou muito… Fui pro local e no horário marcado de pegar o transfer para Puerto Varas e não havia ninguém no local. Uma hora depois chegou uma meia dúzia e me disseram que o primeiro ônibus só sairia às 9am…fazia uns 5 graus e não tinha nada aberto na cidade, fiquei sentada na valeta esperando a hora de partir, então fui me apresentar à pessoa responsável pela lista do ônibus e descobrir que meu nome não estava lá, portanto não seria possível embarcar.

Daora a vida. Respirei fundo, engoli a raiva e fui pra rodoviária me virar nos 30.

Como não tinha bus direto pra Puerto Varas, peguei um pra Puerto Montt e depois daria um jeito pra chegar em Varas. Foram 5 horas na estrada, com parada TENSA na fronteira, cachorros cheirando malas, argentinos que falam rápido demais…

My Photo4

Bem, até amiga perdida achei nessa viagem!  (Oi Vanessa!!)

Puerto Montt é uma cidade assim meio feia e meio esquisita. Chovia muuuuito, minha mala pesava exatos 23 kg e foi me dando pânico em pensar como fazia pra chegar em Puerto Varas, na verdade eu não conseguia entender bem o que os argentinos e chilenos falavam, então demorei pra me ligar que uma cidade era muito perto da outra…tipo São Paulo – Atibaia.

Cheguei na rodovíaria e peguei um Chiquito Celeste (ônibus pequeno azul) que me levou pra Varas em meia hora. Ufa, nada me deu mais alegria do que ver minha parça ali toda serelepe no lobby do hotel TODA COR DE ROSA, de fone no ouvido, óculos espelhado…toda montada pra dar uma corridinha – NA TEMPESTADE.

Caía uma tempestade lá fora.

My Photo

É difícil, mas meu coração às vezes se engana com as pessoas.

Porém eu e a Gabi por mais que sejamos completamente diferentes – ela andando de Chanel e eu com saco estanque – nos completávamos de uma forma muito única e especial.

My Photo

Meio gay, né?

Mas nos posts a seguir vcs entenderão amigues.

foto 2

Resgatar é preciso

Sabe quando a vida tá tão doida, que quando você para pra prestar atenção percebe que abandonou várias coisas que te faziam feliz?

Amigas, (quase) nunca é tarde pra resgatar…e resgatar o que faz a gente feliz é PRECISO.

Tive um final de semana incrível na companhia da minha filha, da migu do coração Fê Almeida (aka Onitsuka Tiger), da nova amiga do coração Juliana Leandra e dos lindos , loucos e tatuados da corrida.

Foram dois dias incríveis: treinamos mais do que deveríamos, comemos melhor do que esperávamos, rimos muito mais do que planejávamos e me lembrei de como esses momentos leves e easy energizam a gente!

rivi

Minha amiga Fê é a linda e loka da Yoga, e além de ter dado aula pra Malu na praia, ela conseguiu me convencer a comecar a praticar:

hoje faço minha primeira aula no Yoga Flow (thanks Madu Cabral <3) e depois conto TUUUUDO pra vcs!

Amo tanto que quando a Fê  pede massagem no pé sempre acabo fazendo!

rivi2

O Paulis é outro lindo e louco, só que da corrida.

Me convenceu a fazer 2 treinos no Sábado, session de abdominais Domingo e MUITA paquitagem nos intervalos!

rivi3

E os gatos tatuados  – @lucas__bernardini @paulo_chaves13@chaveslagarto @ledornellas –  chegaram no Domingo nos intimando pra um treino na Serra de Maresias…

O mais legal foi que sem a menor pretensão, no final das contas subi a Serra INTEIRA sem andar, e não posso negar que senti uma pontinha de orgulho.

Levando em conta que tomei um pequeno porre de champa na festa da firma Sexta e quase desisti da viagem Sábado o saldo foi mais do que positivo: fim de semana super saudável e colorido!

Que tal pensar sobre resgatar algo que te faz falta?

🙂

Musa da corrida e o que faz você feliz.

Hoje de manhã tive uma apresentação da Empresa sobre o Planejamento Estratégico de 2014 e nela passou um vídeo chamado “O que te faz feliz?”.

Parecia aquele tipo de vídeo chato que talvez ajudasse a ninar e dar uma dormidinha, mas no desenrolar fiquei pensando, pensando…e pá! Postei na Fanpage do CorrePaula a seguinte foto:

tiazinha

Com a seguinte legenda:

 ” Uma foto assim inspira ou não mil vezes mais do que uma foto de piriguete trincada de top?

Se tudo der certo, meus netos passarão muita vergonha com a vovó esportista louca que serei! Meu projeto é esse!”

E acho que foi a foto que teve mais curtida até hoje, desde que a página nasceu.

Por que?

Não sei ao certo, mas realmente parto do princípio que compartilhar um corpo gostoso, um pódio ou até mesmo uma distância surreal percorrida numa prova são coisas legais sim, mas momentâneas. As pessoas estão carentes de perspectivas, de “Por que eu corro? O que me faz feliz? Por que tanto sacrifício..?” e é essa carência que tento ter como ponto de partida para escrever as coisas.

Realmente o que mais desejo na vida (além de todo aquele pacote de coisas que o ser humano deseja) é ser uma velhinha saudável, magrinha e atlética.

Vai ser possível?

Não sei, realmente não sei, mas posso afirmar categoricamente que é meu maior desejo!

E essa aí da foto chama-se Sue O´Malley, ela tem no currículo maratona em 02:43 e seu objetivo hoje é completar 100 mil milhas percorridas na vida até o começo de 2014, dizem que a Sue é a pessoa mais animada que existe!

Olha aí seus resultados na catiguria MASTER:

BEST TIMES (50-54)

5K: 19:25

10K: 40:48

15K: 1:01:48

HALF MARATHON: 1:29:41

MARATHON: 3:14:25

Além de ser animada pra sempre, meu  objetivo é ouvir meus netos me chamando de rídicula por andar de legging e tênis pelo balneário chamado Rio de Janeiro .

E você, tem um grande objetivo?

 

 

 

 

 

 

Buscar desafios x Pular etapas

Fico muito animada em ver como cresce o número de apaixonados por corrida no nosso país. Ano passado estive em NY e fiquei impressionada como isso é forte e comum por lá, a qquer hora e qquer lugar tem gente correndo, gente se mexendo!

E realmente fico satisfeita que esse estilo de vida esteja começando a engatinhar por aqui.

Só que em paralelo com as outras modinhas (suplemetação, corpo sarado, #projetosinstagrâmicosdeverão e etc) estou vendo uma modinha que é a de se jogar em desafios de corrida.

É só uma opinião, um ponto de vista pessoal, mas tenho pra mim que se jogar em desafios só para os outros me acharem “macho”, para tirar fotos e colocar na Internet é um combo meio estúpido.

Primeiro que está comprovado que aumentar volume e intensidade DE REPENTE é uma forte causa de lesão, segundo que a vida não é feita de UM ou DOIS desafios, a vida é bonita na curva de crescimento, é bonita na evolução com suor e disciplina.

Talvez me julguem, mas preciso dizer: correr maratona qualquer um que treinar corre! Correr ultra, idem! Parar de fumar e correr maratona até eu que um dia fui a mais porra louca das porra loucas, fiz. Corrida não é coisa de super herói!

Não nasci correndo 50km:

participei de muitas provas de 10, algumas de 10 milhas, pelo menos 7 meia-maratonas, além de 2 edições dos 600k da Nike e somente 5 anos depois de começar a correr me lancei no Endurance.

Não que seja a sequência correta, aliás, o que é uma sequência correta? Ainda assim me machuquei e fiquei no estaleiro em alguns momentos durante esses anos.

Já fui menos, mas hoje em dia sou MUITO medrosa e tenho calafrios de pensar em correr mais do q 4x na semana, o coach mandou eu correr um dia a mais por um mês e mesmo com anos de rodagem, já tô ficando noiada de correr um dia a mais!

No mais, sou super à favor de a gente se desafiar constantemente, inclusive sonho em correr uma prova de 80km, que até poderia correr ainda esse ano, mas a que preço? Vejo pessoas que correm há um ano já treinando pra maratona!!

run

Completar um desafio, seja lá ele qual for, qualquer um que treina completa!

O objetivo deste post é apenas alertar o quão perigoso é brincar de pular etapas. O grande lance da corrida não é ser macho pica das galáxias e mergulhar em provas ” difíceis”, o grande lance é ficar mais e mais forte a cada passinho dado, um passo grande mas fora de contexto não fortalece ninguém, ele pode até impressionar nossos amigos, mas estará enfraquecendo nossa carcaça.

E como hoje é Segunda, dia de frases profundas, lá vai a minha:

Brincar de pular etapas (e de correr todos os dias) é brincar com o próprio corpo e com a própria saúde!

Meu item da sorte.

Não acredito em horóscopo, nem em mandingas e nem em coisas do além, a única coisa desse tipo que acredito é no ITEM DA SORTE.

Tenho alguns: uma meia de compressão rosa da CEP, uma regata roxa da Mizuno,  um pingente de corredora….mas o que mais gosto é o boné de pixel da Fê Almeida (migu).

Na verdade ela não me deu este boné, eu tomei posse no momento em que percebi que ele me dava sorte! Já logo avisei a migu que não devolveria mais.

Sem Título-1

Além do fator sentimental de ele ter pertencido à uma pessoa muito mega querida, sinto que é tipo uma capa do Batman, sabem?

Eu sei que é ridículo e psicológico mas devo admitir que vem funcionando, os melhores tempos que fiz (incluindo 01:09 nas 10 milhas) estava usando o boné pixel!

Significa OU NÃO??

Você tem um item da sorte??

409662_10151056371599124_1578466197_n

Nike FlyKnit Racer.

Primeiro vou contar que quando coloquei ele no pé me ACHEI pois parecia que estava usando uma sapatilha clássica de atletismo, ele deixa o pé fininho e é bem leve.

Ele é todo de tricôzinho elástico, o cabedal, o calcanhar, é tudo elástico, bem gostoso.

O modo como ele calça bem é indiscutível. O que é peculiar é a maneira que ele funciona na corrida.

nike-flyknit-racer-volt-3

De acordo com a Nike:

Entressola: em Phylon moldado para um amortecimento leve; Nike Zoom localizado no calcanhar e no antepé para um amortecimento de baixo perfil.

Solado: com Waffleskin com formato diamante oferece maior durabilidade e tração; Elevado no solado abaixo do antepé que auxilia para uma melhor tração e conforto na impulsão; Cortes flexíveis que percorrem na diagonal do solado elevam a flexibilidade para uma corrida macia; K BRS 1000 no calcanhar para elevar a resistência em um local de alto desgaste.

Corri com ele algumas vezes e minha impressão foi que, por causa dos detalhes diagonais na sola, o tênis  “joga” a pisada para dentro.

Essa impressão não foi somente minha, estive conversando com um amigo carioca, o Sergio Schibante que tb recebeu e testou o FKR.

A diferença:  Sergio tem fascite plantar e eu não;  A similaridade: ambos sentimos uns “choquinhos” na sola do pé durante a corrida com o Knit Racer.

Nike-Flyknit-Racer-Unisex-Running-Shoe-Mens-Sizing-526628_721_B

 

 

Tenho pra mim que este é um tênis para provas – provas curtas, e para corredores muito magrinhos com pisada neutra.

Se você é grande, tem a pisada supinada, pronada e tá pensando em usá-lo em treinos digo uma palavra:

CAIXÃO.

O Tênis custa R$649,00.

 

Lugar de iniciante.

É aqui!

Se engana quem acha que quando comecei a correr já sentia os baratos da endorfina ou que treinava uma hora direto sem andar…meu começo foi duro e longo, amigas!

Vou contar a história sem cortes ok?

Nunca tive problema de peso mas engordei 29kg na gravidez (fui dos 52 aos 81kg) por causa de  um descolamento de placenta e por isso tb não pude mais fazer atividade física (não q fizesse muitas antes da barriga, mas fazia musculação e dava umas andadas).

Segundo os médicos esse problema pode tr sido causado pelo cigarro. Oi? Sim, fumei durante toda a gravidez mesmo sabendo desse problema e já tornando esse post um desabafo: sim, me arrependo amargamente de não ter sido adulta o suficiente pra entender e cuidar do amor que carregava na barriga.

Enfim,  então além de não poder fazer atividades, ser mto nova e ansiosa acabei virando uma devoradora de TUDO, comia tudo que queria e o resultado:

gravi

Depois que Malu  nasceu (Jul/05) foi bem rápido ficar magra…magra numas né pois era uma pessoa zerada de músculos. Não satisfetita com a bunda,  barriga e os peitinhos caídos (isso não teve jeito!) enfezei e voltei a malhar (Nov/05).  Fazia caminhadas na esteira,  aulas de Spinning,  musculação e lembro que adorava aula de localizada e Body Pump.

Não sei se foi por causa das atividades mas um mês depois meu leite secou e deixei de amamentar.  O corpo estava mudando pra melhor e pra ser sincera eu detestava amamentar, meus peitos sangravam e eu era mto nova pra entender a grandiosidade da amamentação, lembro que nem fiquei chateada.

Várias coisas com as quais não me orgulho fazem parte desta época, mas entendo que foi necessário passar por elas para ter a consciência que tenho hoje e ter aprendido dentre outras coisas sobre como é incrível ser mãe e como é muito melhor levar uma vida consciente e com saúde.

Voltando,  depois de alguns meses já tinha mais condicionamento e as caminhadas vinham intercaladas com corrida: então corria um minuto e andava outro e logo já conseguia correr meia hora seguida com velocidade 10 na esteira.

Claro que fazia por obrigação e para ficar magra, não sentia prazer algum em estar ali suando e ” perdendo tempo”, além disso já tinha voltado a trabalhar, estudar e a aprontar as minhas na companhia do pai da Malu

Sem Título-1

A gente saía , fumava, bebia, aprontava todas e confesso que me diverti DEMAAAAAAAAIS!

Mesmo na vidaloka já tinha uma certa disciplina, não descuidava da rotina da musculação e correr já fazia parte das ” obrigações” diárias com uma hora por dia.

Em meados de 2008 entrei na BioRitmo e comecei a fazer 3 vezes na semana aulas de BioRunning com o  querido Anselmo, talvez ele não saiba mas foi o grande responsável pelo nascimento do meu amor pela corrida e esse foi o Point of no return.

Aalguns meses depois entrei na O2 e em Março/09 decidi correr a primeira prova de rua. O pessoal da redação fez um bolão e fui obrigada a entrar…e obrigada a ganhar a aposta!

Tenho até post do blog antigo: http://pleasureisallmine.wordpress.com/2009/03/29/runbaby/

1239677583217_f

Essa é minha primeira foto de corrida, desde sempre saindo prejudicada na fita, mas essa parte a gente pula.

Acho que nessa primeira linha de chegada acordou algum monstrinho dentro de mim e nunca mais consegui deixar de correr.

Treinei sem juízo por muito tempo, não respeitei descansos, me machuquei, fiquei de molho….percorri um longo caminho até aprender a correr com um mínimo de responsabilidade como faço hoje. Nesse mesmo ano fiz minhas primeiras 10 milhas da Mizuno, depois Vênus, Circuito Lótus…corria tudo que me convidavam e meio sem querer ia bem.

Em Julho/10 após 3 meses parada por causa de uma fratura por stress, corri a primeira meia maratona (Rio), em Outubro os 600k da Nike.

Em 2011 corri a meia de Paris,  Golden 4 no Rio e em SP e algumas provinhas no meio. Em 2012 Golden 4, meia do Rio, Vênus e nem sei mais, foram tantas, acho que no total umas 6 ou 7 meias, outra coisa q aprendi foi a importãncia de se respeitar a tal da evolução e não querer abraçar o mundo em 6 meses.

Nunca corri uma maratona mas corri uma ultra: os 50k da Green Race.

A razão pela qual compartilho com prazer e sem cortes minha rotina, treinos e conquistas  é por saber como é difícil perseverar sem incentivo.

Passei por isso, não tinha ng me incentivando, não tinha treinador,  minhas amigas estavam me perdendo pra corrida e não achavam mto legal e como nunca me encaixei no padrão coxinha da maioria dos corredores que me cercavam, acabava sempre fazendo tudo sozinha. Talvez por isso hoje em dia não me importe mto em fazer meus treinos quase sempre só, sem música, de madrugada no silêncio…

Acho que sempre há o que aprender e por isso estou sempre buscando e doando.

Não subestimo nem nunca subestimei ng pq vivi isso, pra mim não tem essa de corre bem, corre mal.  Eu era bem loucona, fumava (adorava depois do treino c pulmão aberto) e treinava puramente por instinto sem nenhum acompanhamento, ng nunca acreditou q eu poderia virar o jogo e levar à sério esse lifestyle de corrida.

Essa é minha história, amigas.

Nem melhor, nem pior, tenho lá umas particularidades e acho que cada um tem as suas por isso não julgo ng!

Como diz a querida Palmirinha:  “espero que vocês tenham gostado amiguinhas!!”

ALOKA.

Carregada – sem jamais perder o estilo.

Esse é o mantra.

A gente carrega as roupa, toalha, cosméticos e se bobear até os filhos dentro da bolsa do treino/academia, certo?

Só que isso não é nem nunca foi desculpa pra usar uma sacola qualquer, claro que às vezes a gente tá com o encosto da praticidade e colocamos um look dentro de alguma sacola de algum kit de alguma corrida, mas sair de casa com infraestrutura é sempre muito melhor.

Só que a gente tb não quer gastar R$300,00 numa mala de academia, né?

Por isso resolvi pesquisar por aí opções com tamanhos e layout dignos e que custem até R$140,00.

Vem comeego!

2

1- Asics para Centauro 

R$99,00

2- Rainha

R$90,00

3

3- Nike para Dafiti

R$140,00

4- Mochila Rainha

R$70,00

bolsa

5- Adidas para NetShoes

R$129,00

6- Puma para Kanui

R$ 70,00

 

Para encontrar:

http://www.centauro.com.br

http://www.dafiti.com.br

http://www.netshoes.com.br

http://www.kanui.com.br

http://www.rainha.com.br